Pontos e fins
Quanto ódio é
possível caber dentro de um amor?
Não acho que seja tão
pouco
Quando o rancor está
a flor da pele
Quando a falta já
está maior que muita coisa
E
não é a falta de ambas as partes
Porque, às vezes, um
irá amar mais
E em todas as
histórias, desde as mais bonitas
Sempre há um ponto
marcando o fim
Muitas vezes ele se
apressa
Vem bem antes do
início
Quando esse ponto
bate à porta, meu bem
A felicidade de um
acaba saindo pela janela
Retorna alguns dias
depois
Meses talvez, e quem
sabe até anos?
Mas se recusa a
permanecer quando os olhares se cruzam
Quando o motivo do
sorriso está bem longe de ser você
Rua sem saída, você
está indefesa
Precisa de alguém
para te tirar do mesmo trajeto
O que adianta querer
ser salva pela mesma pessoa que te deu o mapa
Para você estar onde está hoje?
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